FLR - Fundação Leal Rios
Contact:
Address: Rua do Centro Cultural, 17B
Phone: +351 218 822 573
Visit Web Site
Opening Hours during LAW:
Thu.- Sat. 14:30-18:30
Instituída em 2012, a FLR – Fundação Leal Rios tem como objetivos primordiais a apresentação, divulgação, manutenção e preservação das obras e artistas representados na sua coleção de arte contemporânea, para além de promover a arte contemporânea num sentido mais lato. Através da sua atuação, tem procurado explorar novas formas de relacionar as comunidades a quem se dirige com a expressão artística e a sua intrínseca importância e significado.
Além dos media mais convencionais como a pintura, escultura, desenho e fotografia, a coleção é igualmente focada em vídeo, instalação e time-based-media. Centra-se essencialmente em obras e artistas portugueses, consagrados nos anos 60 a 90 do século passado, e na formação de núcleos contextualizados de obras de artistas portugueses e estrangeiros dos anos 80 ao presente, sem qualquer limite disciplinar.
Entre os muitos artistas portugueses representados na coleção pode-se encontrar um importante núcleo de Helena Almeida (n. 1934), pioneira na arte fotográfica e conceptual portuguesa, Lourdes Castro (n. 1930) fundadora do Grupo KWY em Paris, e cuja obra mais reconhecível são os trabalhos a partir de sombras e silhuetas, e Julião Sarmento (1948-2021), autor fundamental que desde a década de 70 recorre ao uso de múltiplos media com uma rara unidade visual e de pensamento.
A coleção inclui também importantes núcleos de obras de artistas estrangeiros como Erwin Wurm (n. 1954, AT), Matt Mullican (n. 1951, EUA), Cristina Iglesias (n. 1956, ES), Mohau Modisakeng (n. 1986, ZA), Lawrence Weiner (n. 1942, EUA), Joachim Bandau (n. 1936, DE), Jorinde Voigt (n. 1977, DE), Joël Andrianomearisoa (n. 1977, MG), Becky Beasley (n. 1975, GB), Efrat Natan (n. 1947, IL), Tristan Perich (n. 1982, EUA), entre outros.
Com o intuito de assegurar que os esforços da FLR geram impacto e estão em consonância com uma agenda de sustentabilidade mais ampla, pretende-se que a diversidade, a inclusão, a coesão e a mobilidade sejam prioridades na sua programação. Assim, o ano de 2026 poderá representar um ponto de viragem na estratégia da FLR, marcada por uma aposta reforçada na sua programação expositiva, em conversas com artistas e outras iniciativas que visam aproximar mais a instituição da comunidade do bairro de Alvalade, onde se insere, envolvendo-a em projectos, e conquistar novos públicos.
Um bom exemplo de uma das estratégias da FLR, no que respeita o alargamento da sua atuação junto de outras instituições congéneres nacionais e internacionais, para promover a circulação ativa da sua coleção, é o protocolo celebrado com a Fundação de Serralves, em 2021. No âmbito deste protocolo, 287 obras da coleção foram colocadas em depósito, contribuindo para dinamizar o acesso à arte contemporânea e valorizar os artistas representados na coleção da FLR.
Muito recentemente, em 2025, a FLR viu reconhecida a sua candidatura como membro institucional do ICOM – International Council of Museums, reforçando os laços com instituições públicas e privadas e a sua integração noutras redes estratégicas. Presentemente, encontram-se em fase de avaliação as candidaturas à RPAC – Rede Portuguesa de Arte Contemporânea, CIMAM – International Committee for Museums and Collections of Modern Art e CPF – Centro Português de Fundações e WAF – World Art Foundation.

